domingo, 24 de novembro de 2013

Perguntas sem Respostas (parte II)


"é um retrato do Brasil de fato... não importa se é máquina ou humano, se não tem utilidade é depreciado..."
Dj Pastteur

Essa frase veio de um amigo, técnico e músico, que por muitas vezes debatemos sobre assuntos diversos, mas que por poucas vezes discutimos sobre política brasileira. Isso me mostrou que não estou com o pensamento tão defasado em relação a política, e que, mais pessoas enxergam da mesma maneira que eu a situação atual do Brasil: desrespeito.

Não tive a melhor infância do mundo. Claro, não cheguei a passar fome, e sempre tive o que vestir (apesar de não gostar da comida e a roupa quase sempre era doação dos primos mais velhos). Não tive o melhor pai do mundo: ele se tornava muito agressivo quando bebia. E como bebia. Cheguei a apanhar de cano na cabeça a ponto de ir no hospital dar ponto; chineladas nas costas a ponto de não conseguir mexer os braços por 2 dias; ser espancado porque furou o pneu da bicicleta, ou porque pedi para completar copo de suco durante o almoço. Tudo entre 1 e 10 anos. E não era por falta de dinheiro porque ele era dentista do Estado. Meus pais se separaram quando eu tinha 13 anos. Comecei a trabalhar muito cedo e era visto pelos coleguinhas da escola como um Extra Terrestre por trabalhar tão novo. Aprendi muitas coisas com isso, principalmente o valor do dinheiro. E o quanto eu ganho pouco. E que nada cai do céu, e se eu quiser algo terei que ralar muito para comprar. Outra coisa que aprendi trabalhando desde novo foi a ser curioso em relação às coisas: como funcionam, como são feitas, como posso fazer em casa, etc. Me formei no colegial (contra minha vontade: nunca gostei de estudar aquelas coisas chatas que jamais eu usaria na vida: conhecimentos tão profundos de português, coisas de física/química/matemática tão profundas, que ao meu ver era para engenheiros, etc) em escola pública. Nunca me vi trabalhando em empresa privada porque não gostava da instabilidade e da frase "você está demitido". Vi no mundo dos concursos a oportunidade que me aguardaria mais adiante. Dos 13 aos 24 anos trabalhei em diversos serviços: eletricista, estoque de papelaria, técnico de telefonia, vendi saco de lixo, técnico em eletrônica, instalador residencial, técnico em eletrotécnica, programador, e até barmam em casa noturna. Me formei técnico em Eletrotécnica, mais tarde me graduei (licenciatura) em História em 2008. Fiz curso de mergulho. Aprendi muito sobre fotografia. Aprendi tudo que pude sobre montanhismo. Tudo para tentar levantar uma grana e poder comprar minhas coisinhas (guitarra, bicicleta, moto, doces, minha casa, etc). Com 18 anos muita coisa mudou em minha vida, inclusive a correria triplicou e perdi contato com muitos amigos. Amadureci demais de lá para cá. Com 24 anos (2004) fui aprovado num concurso público municipal: inicialmente no setor de esportes; cinco anos depois no depto de TI (Tecnologia da Informação= informática); quatro anos depois na Defesa Civil. Sou perfeccionista e tento fazer sempre o melhor de mim.
Apesar de atualmente eu estar oficialmente na Defesa Civil (2013), fiz algumas participações especiais em 2011 e 2012. Participei de vários cursos e palestras. Aprendi um básico de nivelamento sobre os diversos assuntos abordados. Estive em contato com pessoas em situação social de extrema carência, pessoas sem a menor noção de higiene, analfabetas, que nasceram, cresceram nestas condições, e viverão ali por toda vida. Pessoas sem perspectiva de crescimento. Tentei ajudar, por muitas vezes além do que poderia, de todas as maneiras. Tentei instruir para programas do governo, assistência social, etc. Em vão.Vi e vivenciei casos em que me desdobrei para conseguir uma doação para uma senhora carente, consegui levar o fogão para ela, e, quando bati em sua porta para fazer a entrega, a vizinha deu o alarme "não faça isso, moço, dê para quem precisa. Essa aí vendeu a geladeira semana passada por vinte reau para comprar droga". Vi e vivenciei casos em que a pessoa não queria ser ajudada, não deixava por nada. Não queria aceitar uma casa do governo por preço de banana, preferindo continuar no meio do lixo e da contaminação. Em raros pude observar desejo de evolução. Na grande maioria a 'conformação' predominava.
Pronto, agora começa meu assunto.

Você deve estar se perguntando, mas que raio de introdução gigante é essa aí em cima? E eu respondo, estava explicando um mega-ultra-super resumo da minha vida, determinando meus conhecimentos
 para expor minha dúvida. Procurei por vinte anos uma justificativa que respondesse à altura minha vontade de sair do Brasil. Algo que fosse plausível para dar as pessoas que não se conformam de eu estar jogando a toalha e desistindo do "Melhor País do Mundo".
Quando digo isso a uma pessoa bem sucedida, que já tem tudo o que precisa e recebe um ótimo salário, essa pessoa fica indignada: 'onde já se viu?!?!? Você indo embora?!?!?! Não faça isso!' e por ai vai.
Quando digo isso a uma pessoa na mesma situação que eu, essa pessoa diz 'pensa direito, lá fora pode ser pior que aqui'.
E finalmente, quando digo isso a uma pessoa numa situação pior que a minha, diz 'nem pense, vá ser feliz longe desse inferno'.
Não sei o quanto cada pessoa sabe, conhece, estudou sobre, tem experiência sobre, já vivenciou sobre, outros lugares. Mas tenho minha própria idéia. Além do mais, não tenho medo de arriscar.
Além de muito curioso, sempre fui muito atencioso a tudo que me cercava. Sempre fui muito crítico, não aceitando determinadas regras e tentando melhorar outras. Pago meus impostos, respeito as leis, tento ser gentil com as pessoas. Oscilo entre "constrangido/inconformado/irritado/furioso" quando vejo pessoas (aparentemente de bem) quebrando leis. E não é por menos. Leis tão simples como o CTB (código de trânsito brasileiro) não conseguem seguir, quanto menos um código penal ou civil. Coitada, a constituição está lá, só de enfeite, nem 20% dela é seguida à risca no nosso país. Nem pelo governo, nem pela população. O trânsito, em especial, sempre me tira do sério: perdi 4 amigos por culpa de motoristas embriagados que dirigiam na direção contrária. Não me conformo com a quantidade de gente mal preparada dirigindo um carro ou uma moto hoje no Brasil. Particularmente, acredito que nem 10% da população está preparada para guiar um veículo! Um dos maiores prazeres da minha vida era viajar de moto. Poucas coisas para mim eram tão prazerosas. Sempre curtindo a paisagem, interagindo com ela, parando em lugares legais para registrar numa foto. Minha CNH data de 1998. De lá para cá esse meu prazer em dirigir na estrada foi diminuindo. O motivo você já deve saber: o número de péssimos motoristas cresceu absurdamente. Naquele tempo, poucos dirigiam acima da velocidade. Sempre mantinham uma distância segura do veículo que ia à frente. Poucos dirigiam sem o cinto de segurança. Poucos faziam conversão sem indicar usando a seta. Era seguro. Era prazeroso.
Hoje, qualquer passeio que faço na estrada é um desafio. De Jaú para Barra Bonita (26Km) é uma questão de vida ou morte: Imbecis dirigindo (carros ou caminhões) muito acima da velocidade andam grudados na traseira do veículo da frente. Se a velocidade máxima é de 90Km/h e você já está a 110Km/h, sempre tem um retardado grudado na sua traseira dando sinal de luz, fazendo pressão querendo te ultrapassar em local proibido. Quando, não muito difícil, estão bêbados, sem cinto, dirigindo de chinelo, com criança no banco da frente fora da cadeirinha, parece um "pacote completo", onde esses acéfalos conseguem a façanha de obter de 5 a 10 infrações de trânsito em uma única ação.
Faz 16 anos que observo o trânsito nas estradas e na cidade. E faz 16 anos que me pergunto o que está mudando? Porque todos estão ficando tão ruins? Porque tanta pressa? Porque tanto despreparo na direção?
Canalizando essa questão de leis e trânsito para nosso cotidiano nem precisamos ir tão longe para ver a mesma questão se repetindo: basta assistir uma semana de noticiários ou participar ativamente de alguma escola de seu bairro. As notícias estão lá, como sempre estiveram, mas sempre aumentando a frequência de acontecimentos e o nível da brutalidade.
Eu tenho uma resposta que justifica tudo isso. Justifica a violência nas escolas entre os alunos e entre os alunos e os professores. Justifica essa quantidade enorme de assassinatos que vemos todos os dias nos telejornais. Justifica esse monte de motorista ruim que temos hoje no nosso trânsito. Justifica até minha vontade de sair do Brasil assim que for possível. Minha justificativa tem uma única palavra: DESRESPEITO. Isso mesmo. A falta de respeito que deveria vir de dentro de casa dos filhos para com os pais; dos pais para com os filhos; dos filhos para com os professores, para com os mais velhos; dos motoristas para com os outros motoristas; do estado para com a população (assim como na foto desse post). É a mais pura falta de respeito com o próximo que justifica esse desabafo , quer dizer, esse texto longo e chato, quer dizer, esse post.

Mas ainda sobra uma pergunta que não sei responder:
O que gera (e como acabar com) esse desrespeito em todas as áreas?

Não sei responder essa. Se você souber, pelo amor de Deus, me explique.
abs a todos
Wil - jauradical


(dados da foto: celular Samsung i5500, 40mm, f/2.7, 1/340s, ISO 50, lotada de HDR falso para dar um ar de fantasia à realidade desta imagem)

domingo, 13 de março de 2011

Perguntas sem Respostas (parte I)





Olá amigos e amigas.
Depois e tanto tempo sem dar um click por aqui resolvi voltar (tentar) dar continuidade ao Projeto e Blog.

Gosto de iniciar meus tópicos com uma imagem ilustrativa (fotografada por mim ou por algum amigo (a)). Neste exemplo mostro a iluminação da cidade. Luzes que mostram nosso caminho em situações difíceis. Luzes que, de certo modo, nos confortam na escuridão. Luzes que faltam nas cabeças de muitos assassinos disfarçados de motoristas.

Neste tópico abordarei algumas questões que sempre fizeram parte da minha vida pós C.N.H. e nunca conseguiram me responder. Como São muitas pretendo dividir por partes.

Vamos lá:

1) Para quê existem tantas leis de trânsito no Brasil?
Parte lógica:
Bom, se existe uma Lei é para ser cumprida. Se não precisa ser cumprida a Lei não precisa existir.
Na nossa constituição (extremamente falhada, rasurada, emendada e rasgada) existem muitas leis. Leis para tudo o que você imaginar. Mas se só meia dúzia delas são realmente cumpridas, que tiremos logo as outras de lá!

Se toda montadora de carros são obrigadas a por o cinto de segurança nos carros, então existe a lei exigindo que o motorista o utilize. Mas o motorista não o utiliza (exemplo tomado com base na cidade de Jaú-SP). Sim, e não adianta torcer o nariz. Pode ficar parado em qualquer região da cidade (centro ou periferia) e ficar por duas horas seguidas contando quantos carros passam por vc com todos os ocupantes utilizando o cinto de segurança. Duvido que você encha uma mão. Vão passar mais de 300 carros e, no máximo 10 estarão utilizando esse acessório obrigatório.
E a polícia? Aqui eles também não usam. E se você questionar qualquer um deles (desde o soldado raso até o tenente ou delegado) eles vão te dizer que é "apara sair mais rápido da viatura se precisar perseguir algum criminoso a pé".
Ahhhhhhhhh táaaaaaaaaaaaaa. Assim sim!!!! Claro que pode!!!!! Eu vi um trecho da lei isentando policiais de usar o cinto de segurança dentro de viaturas. Não, perai. Não tinha isso não. Mas se eles disseram que eles podem é porque eles podem. Eu que não vou multar um policial por não utilizar o cinto. =D
Agora, experimenta passar por um policial de mal humor sem você estar devidamente afivelado neste acessório que vc logo encontrará uma multa salgada jogada na porta da sua casa em pouco tempo.
Eles não precisam porquê existe um "domo de força" protegendo eles dentro da viatura. No caso de um acidente em uma perseguição nada acontecerá com eles.
Pensando bem, acredito que no caso do Cinto de Segurança seja um fato de Falta de Consciência da população.
Onde está a consciência do motorista que não utiliza cinto de segurança, sabendo que no caso de uma colisão (entenda trombada ou batida) em qualquer direção pode ser fatal? Quer se matar? Pega uma faca e corta seu pescoço!
Dá até a impressão que o cinto de segurança dos carros de Jaú são feitos de material radioativo ou que causa queimadura. Sei lá, deve ter espinhos no lado que encosta no peito.

A seta também é um detalhe (ok, eu sei que já argumentei sobre isso em outro tópico, mas volto a reforçar aqui).
Se você passar essas 3 horas parado em uma esquina contando a quantidade de carros que passam por você utilizando o cinto de seguranca, aproveita para contar quantos deles utilizam corretamente a seta (sinalizadora de mudança de direção).
Aqui, meu amigo e minha amiga, você vai se surpreender de verdade.
Gente louca mudando de direção sem se importar em "avisar"o carro que vem atrás é a grande maioria dos jauenses. Como já disse, seta deveria ser acessório opcional, nunca um ítem obrigatório.
Aqui você pode mudar de faixa ou virar uma esquina ou estacionar ou sair de um estacionamento sem se preocupar em ligar a seta. Ninguém usa. Ninguem sabe nem para quê que serve aquela alavanca da seta. Se contarmos as pessoas que efetivamente utilizam a seta, acho que não chega a 100. Numa cidade com quase 150mil habitantes é uma porcentagem bem baixa, concorda?
Onde está a consciência do motorista em avisar (com sinal visual, seja seta ou movimento de braço) o veículo que trafega atrás ou do seu lado?

Distância de segurança é uma coisa que quase ninguém sonha por aqui. Nunca nem ouviram falar. Andam (em qualquer velocidade) praticamente grudados no veículo da frente.
Caso 1 (irrisório): num local com duas faixas (esquerda com pressa, direita passeando) um carro andando na faixa da direita em baixa velocidade, passeando, quando um segundo carro vem atrás em alta velocidade na mesma faixa, este segundo carro cola, gruda, quase que se agarra no carro da frente por alguns instantes, como que se estivesse pressionando ou intimidando o carro da frente a andar mais rápido ou dar passagem para ele (afinal, a rua é do carro que vem atrás). Se o carro da frente freiar bruscamente o carro de trás não terá a mínima chance de parar com segurança evitando a colisão. Mas como ambos os motoristas (deste caso) estão dentro de carros, estão protegidos e não terão danos em seus corpos, apenas em seus carros.

Caso 2 (crítico): em jaú tem muito carro e muita moto se compararmos o número de veículos/habitantes. E muitos dos motoristas de carros nunca sequer montaram em uma moto. Não fazem idéia do perigo que é pilotar uma moto. Bem, imagine a situação anterior, mas com uma moto na frente e um carro colado atrás. Mesmo que o piloto da moto não freie bruscamente, mas que ele escorregue e caia (seja em uma poça de óleo ou em um buraco ou em um pouco de areia), o carro que vem atrás não terá chance de freiar ou mudar de direção, atropelando o motociclista (que, de prache, estará usando bermuda, chinelo e camiseta com capacete aberto e mal afivelado). Resultado: acidente com vítima (quase sempre fatal).
Onde está a consciência dos motoristas em manter uma distância segura do veículo que trafega à sua frente?

Estarei esperando ansiosamente alguém que possa me responder estas questões.
Eu me esforço para fazer tudo certo e dentro da lei. E os outros? E você?

Abraços a todos
Wil - jauradical


(dados da foto: Nikon D40, 18mm, f/14, 4s, ISO200 )

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Caminho dos Ipês...

Foto registrada na estrada municipal que serpenteia pelo Morro Vermelho, aqui em Jaú. Pena que só floresçam entre outubro e novembro... o caminho fica lindo nesta época do ano. Quero tratar nesta postagem um outro caminho nem um pouco bonito nem parecido com este, que, na minha opinião, é o mais difícil para mudar o país para melhor. O caminho da Educação.
Muitos dão ênfase ao problema da educação como sendo única e exclusivamente a falta de verba para a manutenção do ensino. Não é. O Governo Federal manda uma "enxurrada" de dinheiro para as escolas públicas. O problema é que até este dinheiro chegar nas mãos da escola, ele passa por inúmeras pessoas, que, de desvio em desvio, acaba chegando apenas algumas gotinhas na administração da escola. Então, verba para a educação tem, só falta o governo entregar na mão de quem vai aplicar. Enquanto isso não acontecer, a enxurrada vai continuar vindo, caindo de bueiro em bueiro e chegando algumas gotinhas na escola.
Outro equívoco que é comum em torno da educação no Brasil, é que a escola deve dar a EDUCAÇÃO para nossos filhos. Também não é verdade. A educação deve vir de casa. A escola fica com a obrigação de transmitir o CONHECIMENTO ELABORADO. Imagine assim: o aluno é uma pedra bruta, sem tratamento algum. A escola é uma fábrica de jóias. O processo de aprendizado é a "esteira de produção" que vai tratar esta pedra, dar o formato ideal e o polimento. Quando o aluno terminar os estudos (ensino fundamental e básico) deve sair como uma jóia pronta, acabada. Mas, atualmente estão saindo praticamente iguais como entraram. Terminam o terceiro colegial como uma maioria de analfabetos funcionais, não sendo capazes de interpretar frases simples. Imagine, então, uma massa de desinteressados, mal formados, procurando emprego num país como o nosso. Do outro lado da mesma moeda temos os professores. É incrível, quase inacreditável, mas professor GOSTA de ser professor. A oportunidade de transmitir conhecimento elaborado, poder passar aos alunos características que serão levadas pela vida toda como cidadania e respeito, tudo isso, quando bem aplicado, é uma recompensa para qualquer professor. É verdade que muitos já estão desinteressados com a profissão, e, como costumo dizer, "morreram". No nosso país, onde os pais não dão a educação necessária ao filho, este aluno vai à escola como obrigação, briga com os colegas de classe e com os professores, e estes, coitados, ficam com as mãos amarradas, não podendo nem sequer erguer o tom da voz contra um aluno baderneiro. Agora, um aluno pode passar o ano todo atrapalhando a aula, e, consequentemente, o andamento do aprendizado da turma, brigando todos os dias com o professor, fazendo inclusive ameaças, e o professor com todos seus problemas ainda é capaz de manter a calma; até o ponto onde a calma vai embora e ele explode e grita com o aluno. Aí, o papel do aluno agressor, baderneiro e mau elemento da turma se torna a vítima. E lá vai o pai brigar na escola: que o professor não presta, que ele é agressivo, que não tem paciência, que não dá educação, que não consegue impor ordem numa sala de aula. Isso em parte é culpa do Collor (proibindo o professor de colocar a mão no aluno) e do Covas ("proibindo reprovar o aluno no ensino público", dando impressão que não temos analfabetos no Brasil).
Quem não se lembra da Cartilha Caminho Suave? Eu mesmo passei por esta época (década de 80). Aprendi a ler e a escrever com ela. Fui corrigido nas provas com caneta vermelha do professor. Levei palmadas na bunda, dadas como corretivo por uma professora porque cheguei atrasado na sala de aula. Se contasse para o meu pai que apanhei da professora aí sim eu estaria perdido. Apanharia mais ainda em casa, porque, se a professora (respeitada como autoridade máxima na sala de aula) me bateu eu tive motivo para apanhar. Hoje em dia, os alunos podem "derrubar" a sala de aula, podem agredir o professor. Mas se este último "olhar torto" para o aluno, pode até ir preso!
Sem estímulo vindo de casa, sem perspectiva de vida, tomando os alunos baderneiros como exemplo, o que esperar das próximas gerações? Não sei. E voltamos novamente na questão social do Brasil: a desigualdade. Mais uma vez, culpa do Governo.
Incentivando os pais a tratarem seus filhos com educação, servindo como exemplo, e, entregando o dinheiro para a escola ao inves de passar nas mãos de tantos, seriam os primeiros passos para melhorar a educação do Brasil. Acredito que falta interesse da elite dominante do nosso país em melhorar as coisas por aqui. Aí, muitos vão dizer: "Ah, mas esse cara (eu) só vê o lado ruim do Brasil?". Não. Apenas tento mostrar o lado estragado dessa nossa laranjona que é o Brasil, para que, pelo menos assim, alguém coloque a mão na consciência e tome alguma providência.
Abraço a todos
Wil - jauradical



(dados da foto: Olympus D595; 6mm; f/4; 1/2000; ISO 200)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pilotos e Motoristas

Esta foto foi registrada durante apresentação do Grupo Força e Ação (Honda) aqui na cidade de Jaú.
Este é o tema que quero tratar aqui nesta postagem: o trânsito da nossa cidade.
Não adianta torcer o nariz, nem mesmo mudar de página. Esta é uma realidade que está longe de mudar.
Nossos motoristas sabem sim como dirigir um carro ou uma moto. Sabem sim as leis de trânsito. Sabem como sair das mais diversas situações do trânsito. Temos motoristas que dirigem tão bem que deveriam ganhar prêmios de "Os Melhores do Ano". Porém, a maioria (e quando digo a maioria é a esmagadora maioria mesmo!) dos que entram em um carro ou moto em Jaú pensa que está sozinho na cidade. Pensam que são os donos do pedaço. Aprendem tudo certinho na auto escola (o uso da seta, do cinto de segurança, das leis de trânsito, entre outros), mas, quando chegam às ruas, na hora de por a mão na massa, esquecem de tudo! Mudam de faixa sem utilizar a seta. Não usam a seta para virar em uma esquina. Não usam a seta nem para sinalizar que vão entrar ou sair de um estacionamento!!!! Ou seja, quando você vier para Jaú, traga uma bola de cristal para adivinhar o que o motorista pretende fazer. Acredito que em Jaú as concecionárias de veículos deveriam vender a seta como "opcional" (já pensou que legal? O vendedor vem até um jauense e oferece um pacote "bem, nós temos este carro modelo novo com ar condicionado, vidros e travas elétricas, protetor de carter e seta." aí o jauense responde "Ah, vê sem seta mesmo, porque isso eu não uso para nada").
Já reparou em Brasília-DF? Se um pedestre na calçada olha para a faixa de pedestre numa rua movimentada, todos (eu disse TODOS) os carros param antes da faixa para o pedestre atravessar. Ele (o pedestre) não precisa ficar pisando na faixa, pedindo "por favor, parem para que eu possa atravessar"! Os motoristas de lá sabem que devem "dirigir como um todo", com muitos e muitos carros na rua ao mesmo tempo interagindo entre sí, e não "como um só" como acontece aqui em Jaú. Já aqui na nossa cidade, se você ameaçar parar o carro ou moto antes da faixa para deixar um pedestre atravessar, você será (com certeza absoluta) acertado em cheio na traseira por outro veículo desatento. Nossos excelentes motoristas pensam que estão sozinhos na rua. Não ligam se estão próximos demais do carro da frente, não olham para o motorista do outro carro para ver se ele vai virar ou não; não se preocupam em ligar a seta (do lado certo!) para avisar quem vem atrás (ou dos lados ou da frente) que ele quer virar para certa direção, ou para estacionar ou para mudar de faixa.
Nossos motoristas andam sem o cinto de segurança (Meu Deus! O cinto é para salvar sua vida, não para te matar!) por todos os lados, inclusive no centro! Mesmo que você não bata o carro, não atropele ninguem, não perca o controle do seu carro, outras pessoas podem sim cortar um sinal vermelho e atingir a lateral do seu carro e vc pode sim vir a capotar. E quem estará dentro do carro chacoalhando feito um brinquedo? VOCÊ! Como dizem: "se não mata aleja!". Depois ainda dizem que "já ouviram falar" que o cinto mata mais do que salva. Isso é mentira! Estatísticas provam o contrário! 40 mil pessoas morrem em acidentes por ano em todo o Brasil. Quantos morreram por causa do cinto? Me dê oito casos (oito em quarenta mil é bem pequeno, ... eu não conheço nenhum!).
Ainda tem outro "tipinho típico" por aqui: os "alinhados". Algumas ruas daqui são mais largas e retiraram o estacionamento do lado direito (e tendo o lado esquerdo da rua somente para estacionamento). Com essa "folga" do lado direito, e o espaço para transitar ampliado, algumas ruas principais foram "tracejadas" e divididas em duas vias: a da esquerda (mais rápida, para quem vai ultrapassar) e a da direita (mais lenta, para o tráfego normal). Foi uma tacada acertada pelas nossas "autoridades" de trânsito! Parabéns de verdade! Pena que eles esqueceram de um pequeno detalhe: estamos em Jaú. E nossos exímios motoristas não sabem que a rua está "dividida em duas" dando-lhes a escolha de transitarem do lado direito ou esquerdo, conforme sua necessidade. E, nossos motoristas exemplares do tipo "alinhados" andam exatamente no meio da faixa, alinhando o carro com a linha tracejada, ocupando os dois lados da rua, impedindo qualquer tipo de ultrapassagem.
Agora, imagine isso em horário de pico. Os semáforos (nossa linda "onda verde") que vão abrindo um por um, os motoristas que demoram para arrancar com o carro quando "abre o verde", os alinhados ocupando as duas vias, os que não usam seta nem cinto, os motoqueiros que andam com a viseira aberta (claro que tem que andar com a viseira fechada! Se entra um "corpo estranho" nos seus olhos você corre o risco de atropelar alguém!!!!!!!!! Se não consegue andar com a viseira fechada procura um psicólogo para sanar seu problema!) e ultrapassam pela direita (porque os motoristas de carro daqui também não sabem andar do lado direito da rua - que é o lado certo para andar devagar), tudo isso misturado e acontecendo ao mesmo tempo.
E o pior de tudo é escutar as "autoridades" de trânsito dizer que está tudo bom, tudo ótimo. Mudam o que não precisa mexer e parecem não enxergar o que precisa mudar!
Aí voltamos naquela discussão sobre diferenças sociais "de quem é a culpa? do governo ou do povo?" Volto a dizer que é do governo. Por pura impunidade os infratores voltam a cometer as mesmas imperícias (entenda barbeiragem), e (o pior de tudo!) ainda ensinam tudo errado para seus filhos, que usam os pais (barbeiros das vias públicas) como exemplo.

Abraço a todos
Wil - jauradical

(dados da foto: Olympus D595 6mm F4.6 1/500 ISO100)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ar Condicionado Natural

Eis aí um exemplo de um Ar Condicionado Natural, com controle de humidade, temperatura, purificador de ar, abrigo de diversas espécies (inclusive endêmicas - que só existem naquele lugar específico) e além de não custar nada (absolutamente NADA!) não dá gastos.
Desmatamento e Poluição são duas palavras que ouço desde que nasci (e nem faz tanto tempo assim - 1980). Lembro de ouvir isso na escolinha, da professora desenhando na lousa um rio, a água evaporando, condensando em nuvens, e depois chovendo... Lembro mais tarde (já no colégio) de outra professora fazendo o mesmo desenho, mas já acrescentando a poluição no meio, e a chuva ácida descendo. Mais tarde ainda, outra professora acrescentando o assoreamento dos rios, as enchentes provocadas por lixo entupindo passagens de água e pouco espaço para a chuva da rua "entrar" na terra, e, junto com isso, lembro dessa professora tentando explicar o efeito estufa (para quem não sabe, a camada de ozônio deveria servir como um protetor solar para o nosso planeta, mas com os buracos provocados pelo homem os raios do sol passam direto, rebatendo dentro dessa camada, fazendo um efeito parecido com uma estufa) para completar o quadro.
Tenho muito medo do que meus filhos verão na escola. Tenho muito medo, de verdade.
Ensinavam para nós (eu pelo menos aprendi assim) que a amazônia era o pulmão do mundo. Na verdade não é. Os oceanos são o pulmão do mundo. Mas, nossa floresta é um ponto de equilíbrio para o planeta. E pelo que parece as pessoas não dão tanta importância para isso e continuam o desmatamento acelerado, sem seguir nenhum quesito, sem estudo sobre o local, com tantas espécies sumindo do mapa, que talvez fossem a saída para várias doenças que ainda não temos como combater - como o câncer e o HIV.
Se a região desaparecer de vez (e não precisa muito para isso, pois, mesmo aparentando tão imponente e indestrutível a floresta amazônica é muito frágil) a desertificação do local será destruidora para a terra. Um desequilíbrio ambiental sem igual (e sem controle a curto e médio prazo) irá acontecer e será tarde demais para os "cortadores de árvores" se arrependerem (isso é, se eles se arrependerem...pois eles devem estar longe de lá, bebendo água de côco geladinha); e enquanto isso, rios secando, peixes morrendo, animais morrendo de fome, e pessoas sendo obrigadas a migrar para sobreviver.
Nosso planeta vive em equilíbrio. É como um ser vivo: integral. Tudo depende de tudo. Desde a vida de uma célula -equilibrando nutrientes; a circulação sanguínea e todos nossos sistemas (linfático, digestivo, respiratório, entre outros); a cadeia alimentar (quando sobe a quantidade de moscas, a quantidade de aranhas sobe também; e quando as aranhas comem muitas moscas, a quantidade de moscas caem, e quando somem as moscas as aranhas passam fome e morrem; morrendo as aranhas as moscas se reproduzem e começa tudo novamente); uma região que é devastada por uma nevasca e depois florescem neste local plantas incríveis (até mesmo nosso serrado que depois de uma queimada violenta as flores reaparecem lindas e cheias de vida). Tudo, (TUDO mesmo) no nosso planeta vive em harmonia e equilíbrio (salve Sara). Aí, vem o Ser Humano (Nós. Homo-sapiens-sapiens - mas não tão sabidos assim) e tiramos tudo do equilíbrio. Depois, vem a "mãe natureza" cobrar nosso estrago, inundando regiões, deixando muitos passando fome, castigando lugares com a seca e o calor, mostrando que ela é quem manda e se não fizermos algo logo seremos extintos por ela (não se assuste, é isso mesmo!), que está apenas tentando por as coisas no devido lugar, em equilíbrio. Como tudo deve ser.
Concluindo:
Acredito que já passamos da hora de colocar a mão na consciência e rever o que fizemos com nossa casa (entenda nosso planeta). Vivemos aqui e é aqui que viveremos. É aqui que nossos filhos, netos e bisnetos viverão. Não podemos ligar o carro dentro da sala, jogar o lixo na pia da cozinha. Não podemos fazer o que bem entendemos. Como somos animais "racionais", está na hora de colocarmos a mão na massa, reciclar tudo o que é possível (ou mais ainda), parar com esse consumo exagerado (e consequentemente essa produção exagerada de lixo). Procurar produtos que não agridam o meio ambiente na sua produção será primordial daqui para a frente. Hoje deve começar uma nova era. A Era do Respeito com a Natureza.
Quer saúde, qualidade de vida, ar puro e água potável? Ajude a natureza a "reentrar" no eixo.
A NATUREZA precisa do equilíbrio. VOCÊ precisa desse equilíbrio. Pense nisso!
Abraço a todos
Wil - jauradical


(Dados da foto: olympus D595 6mm F4 1/200 ISO50)

Uma questão de bom senso....

Esta semana ouví na rua um comentário assim:
"...Ah, se ele não vai na missa, então ele deve estudar História, tenho certeza..."
Tenho certeza que para muitas pessoas, a Faculdade de História é sinônimo de "ateísmo" (quem não crê em Deus algum).
A relação História-Religião é mais ou menos assim: imagine que você tem um amigo(no caso, estou fazendo uma comparação com a religião) que sempre esteve ao seu lado e nunca lhe deu motivos para desconfiar dele. De repente, alguém lhe mostra que ele matou, estuprou, roubou e fez atrocidades incalculáveis. Deste momento em diante fica a seu critério decidir se: a) vai continuar andando e confiando totalmente nele. b) vai continar com sua companhia mas com um pé atrás. ou c) vai negá-lo como amigo e afastar-se dele.
Dá até a impressão de que todo mundo que faz História é ateu. Não é assim! Negar um livro ou uma religião né é ser ateu! Deixar de frequentar uma igreja não é ser ateu!
Os erros estão aí para quem quiser ver (no sentido de visão), enxergar (no sentido de aceitar) e entender o que a religião causou para a humanidade.
Outro erro ligado à História é a ligação entre Idade Média e Idade das Trevas (salve Profº Fabricio!) e na sequência o período conhecido como "Renascimento" (Salve Profª Nilva). Como se a Idade Média tivesse sido um período "parado", sem evolução. Na verdade, houve sim evolução, muitas coisas devemos a Idade Média. Mas, se não fosse a "Igreja" dominar o pedaço da época, implantando o que bem entendessem nas mentes da população, manipulando qualquer tipo de informação, inclusive com torturas (entenda Tribunal do Santo Ofício), é bem provável que a Ciência teria evoluido bastante naquela época. Duvidaram que a terra era redonda e diziam que a Terra era o centro do universo. Quando foi dito que existia a corrente sanguínea mandaram matar o pobre coitado. Proibiram as leituras (com o index prohibitorum) que "eles" achavam que poderia trazer algum mal. COBRAVAM PELAS INDULGÊNCIAS (isso mesmo: quer ser salvo do purgatório por algum pecado cometido? Pague em moedas!!!!).
Nesta ópoca os cientistas aperfeiçoaram a pólvora, o relógio mecânico, o astrolábio, o garfo, as roupas de baixo, aperfeiçoaram os mapas e caravelas, a anestesia... tudo isso com a pressão da igreja em cima dos cientistas, não deixavam dissecar cadáveres para estudar anatomia. Ainda por cima, quando alguns perceberam que isso não estava certo, foram protestar (por ex, Lutero, em 1517, pregando suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg) deram de cara com o Papa e todo seu pessoal, sendo até excomungado por uma burla papal...
Antes de continar, não quero que com este texto alguém julgue a Igreja, mas sim, que conheçam um pouco de seu passado. Os livros estão aí, com suas referências e fontes originais. Não há o que contextar, apenas o que se aprender, e, como já disse (ou melhor, escrevi), quanto mais se aprofunda, menos se gosta...
Voltando e fechando o assunto, este protesto que alguns "iluminados" tentaram, ficou conhecido como a Reforma, mas logo em seguida a Igreja bateu de frente com sua "Contra-Reforma", tentando de qualquer maneira deter a perda de fiéis para as novas religiões que estavam surgindo. De qualquer forma, essas reformas abalaram (e muito) os pilares da igreja, tirando (e limitando) seu poder e influência nos reinados. Boa parte do dízimo parou de ser entregue aos Papas e suas terras foram tomadas pelo Estado.
De lá para cá, seu "poder" foi diminuindo até chegar ao ponto onde conhecemos (a Igreja atual) e nascemos conhecendo.
Este é seu passado (hiper, mega, ultra) resumido. Apenas uma pequena fração de sua ruindade cometida no passado está escrito aí em cima. É um divisor de águas, se quiser conhecer mais existem inúmeros bons autores que tratam o tema de maneira ímpar (mas não vale a pena pegar material da internet para isso... os livros ainda são mais seguros)
Abraço a todos e um ótimo 2008!
Wil - jauradical

(dados da foto: Olympus D595 6mm F2.8 1/250 ISO50)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Desigualdade Social...

Vamos iniciar este blog com um assunto polêmico: a desigualdade social no Brasil. Pela foto já dá para ter uma idéia do assunto...
Ainda vivem dizendo na TV sobre a desigualdade social no Brasil, onde Poucos ganham Muito e Muitos ganham Pouco.
Existe um debate gigantesco que pergunta: a culpa é de quem? do governo ou do povo?
Particularmente, eu voto no governo. De um modo geral, o Brasil é um pais lotado de analfabetos funcionais. As crianças (crianças sim, pois um carinha que termina o colegial e não sabe nem interpretar uma frase, nem o que vai fazer da vida é uma criança!) que terminam o colegial (generalizando o ensino público gratuito) hoje em dia não conseguem interpretar uma frase simples, não têm a menor noção de gramática, quanto menos matemática ou outras ciências, como química, física, biologia ou nas áreas humanas e sociais (geografia, história, educação física - ah sim, jogar bola eles sabem!). Se não estão aptos a prestar um vestibular ou um concurso, como vão se preparar para o mercado de trabalho? Se num país que nasceu do preconceito, teve uma elite dominante preconceituosa, foi escravocrata (escancarada) até o final do século XIX, e ainda tem seus escravos (escondidos como funcionários que ralam o dia todo para ganhar uma merreca de salário) como mudar a mentalidade das pessoas, passando de geração em geração?
A única resposta está no Governo. Só eles podem (e tem sim como fazer) alterar esse quadro. A mídia televisiva (entenda Rede Globo entre outras) têm um poder de manipulação incalculável. Se eles disserem que é bonito andar com a cabeça enfiada numa jaca, no dia seguinte dois terços dos brasileiros vão sair na rua com a cabeça enfiada numa jaca. As novelas são uma boa dica de onde começar. Qualquer personagem que defenda os direitos (e este deve ser o principal e mais querido, e aparecer no Faustão sendo homenageado, e muitos outros atores devem falar bem desse personagem na TV, e ele deve aparecer em revistas como "O Exemplo do ANO") dos menos favorecidos será (e será mesmo!) seguido e copiado pelas pessoas. Já que temos este exemplo perfeito de manipulação das mentes aí na nossa frente, basta usá-lo com sabedoria, transmitindo mensagens positivas e cultura de verdade que esse quadro de "brasileiros" será mudado. Temos que excluir de vez todo esse lixo televisivo, com informações inúteis e superficiais, tratar a realidade como algo que está mudando (para melhor), inserir mais cultura na mente da população, mais documentários sobre os mais diversos temas, mudar este "quadro esportivo" voltado ao futebol (diria uns 95%) e apresentar os tantos outros esportes que existem por aí, basta um pouco de bom senso para radicalizar esta verdade em que vivemos e mudar de vez este quadro social. Valores bem definidos introduzidos pela TV seria um passo bem dado na iniciativa de mudar este país. Mostrar as coisas boas do nosso Brasil, essa natureza (que tratarei em outra postagem) sem igual que temos aqui (por todos os cantos), as pessoas que fazem a diferença no Brasil, os projetos sociais que dão certo, as comunidades que se juntam ao invéz de brigar, mostrar o lado do esporte que não tem briga (pelo contrário, só amizade), e, não menos importante, mostrar as coisas mudando de verdade. Bandido levando vantabem em cima de policial não vale! Justiça já! E abram os olhos dos direitos humanos!!!!! Manda um estuprador, assassino, covarde, ou seja lá quem for, dormir na cama dos "direitos humanos", entre o marido e a mulher que defende bandido!

Abraço a todos!
Wil - jauradical



(dados da foto: Olympus D595 14mm F4.2 1/200 ISO50 )