quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Caminho dos Ipês...

Foto registrada na estrada municipal que serpenteia pelo Morro Vermelho, aqui em Jaú. Pena que só floresçam entre outubro e novembro... o caminho fica lindo nesta época do ano. Quero tratar nesta postagem um outro caminho nem um pouco bonito nem parecido com este, que, na minha opinião, é o mais difícil para mudar o país para melhor. O caminho da Educação.
Muitos dão ênfase ao problema da educação como sendo única e exclusivamente a falta de verba para a manutenção do ensino. Não é. O Governo Federal manda uma "enxurrada" de dinheiro para as escolas públicas. O problema é que até este dinheiro chegar nas mãos da escola, ele passa por inúmeras pessoas, que, de desvio em desvio, acaba chegando apenas algumas gotinhas na administração da escola. Então, verba para a educação tem, só falta o governo entregar na mão de quem vai aplicar. Enquanto isso não acontecer, a enxurrada vai continuar vindo, caindo de bueiro em bueiro e chegando algumas gotinhas na escola.
Outro equívoco que é comum em torno da educação no Brasil, é que a escola deve dar a EDUCAÇÃO para nossos filhos. Também não é verdade. A educação deve vir de casa. A escola fica com a obrigação de transmitir o CONHECIMENTO ELABORADO. Imagine assim: o aluno é uma pedra bruta, sem tratamento algum. A escola é uma fábrica de jóias. O processo de aprendizado é a "esteira de produção" que vai tratar esta pedra, dar o formato ideal e o polimento. Quando o aluno terminar os estudos (ensino fundamental e básico) deve sair como uma jóia pronta, acabada. Mas, atualmente estão saindo praticamente iguais como entraram. Terminam o terceiro colegial como uma maioria de analfabetos funcionais, não sendo capazes de interpretar frases simples. Imagine, então, uma massa de desinteressados, mal formados, procurando emprego num país como o nosso. Do outro lado da mesma moeda temos os professores. É incrível, quase inacreditável, mas professor GOSTA de ser professor. A oportunidade de transmitir conhecimento elaborado, poder passar aos alunos características que serão levadas pela vida toda como cidadania e respeito, tudo isso, quando bem aplicado, é uma recompensa para qualquer professor. É verdade que muitos já estão desinteressados com a profissão, e, como costumo dizer, "morreram". No nosso país, onde os pais não dão a educação necessária ao filho, este aluno vai à escola como obrigação, briga com os colegas de classe e com os professores, e estes, coitados, ficam com as mãos amarradas, não podendo nem sequer erguer o tom da voz contra um aluno baderneiro. Agora, um aluno pode passar o ano todo atrapalhando a aula, e, consequentemente, o andamento do aprendizado da turma, brigando todos os dias com o professor, fazendo inclusive ameaças, e o professor com todos seus problemas ainda é capaz de manter a calma; até o ponto onde a calma vai embora e ele explode e grita com o aluno. Aí, o papel do aluno agressor, baderneiro e mau elemento da turma se torna a vítima. E lá vai o pai brigar na escola: que o professor não presta, que ele é agressivo, que não tem paciência, que não dá educação, que não consegue impor ordem numa sala de aula. Isso em parte é culpa do Collor (proibindo o professor de colocar a mão no aluno) e do Covas ("proibindo reprovar o aluno no ensino público", dando impressão que não temos analfabetos no Brasil).
Quem não se lembra da Cartilha Caminho Suave? Eu mesmo passei por esta época (década de 80). Aprendi a ler e a escrever com ela. Fui corrigido nas provas com caneta vermelha do professor. Levei palmadas na bunda, dadas como corretivo por uma professora porque cheguei atrasado na sala de aula. Se contasse para o meu pai que apanhei da professora aí sim eu estaria perdido. Apanharia mais ainda em casa, porque, se a professora (respeitada como autoridade máxima na sala de aula) me bateu eu tive motivo para apanhar. Hoje em dia, os alunos podem "derrubar" a sala de aula, podem agredir o professor. Mas se este último "olhar torto" para o aluno, pode até ir preso!
Sem estímulo vindo de casa, sem perspectiva de vida, tomando os alunos baderneiros como exemplo, o que esperar das próximas gerações? Não sei. E voltamos novamente na questão social do Brasil: a desigualdade. Mais uma vez, culpa do Governo.
Incentivando os pais a tratarem seus filhos com educação, servindo como exemplo, e, entregando o dinheiro para a escola ao inves de passar nas mãos de tantos, seriam os primeiros passos para melhorar a educação do Brasil. Acredito que falta interesse da elite dominante do nosso país em melhorar as coisas por aqui. Aí, muitos vão dizer: "Ah, mas esse cara (eu) só vê o lado ruim do Brasil?". Não. Apenas tento mostrar o lado estragado dessa nossa laranjona que é o Brasil, para que, pelo menos assim, alguém coloque a mão na consciência e tome alguma providência.
Abraço a todos
Wil - jauradical



(dados da foto: Olympus D595; 6mm; f/4; 1/2000; ISO 200)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pilotos e Motoristas

Esta foto foi registrada durante apresentação do Grupo Força e Ação (Honda) aqui na cidade de Jaú.
Este é o tema que quero tratar aqui nesta postagem: o trânsito da nossa cidade.
Não adianta torcer o nariz, nem mesmo mudar de página. Esta é uma realidade que está longe de mudar.
Nossos motoristas sabem sim como dirigir um carro ou uma moto. Sabem sim as leis de trânsito. Sabem como sair das mais diversas situações do trânsito. Temos motoristas que dirigem tão bem que deveriam ganhar prêmios de "Os Melhores do Ano". Porém, a maioria (e quando digo a maioria é a esmagadora maioria mesmo!) dos que entram em um carro ou moto em Jaú pensa que está sozinho na cidade. Pensam que são os donos do pedaço. Aprendem tudo certinho na auto escola (o uso da seta, do cinto de segurança, das leis de trânsito, entre outros), mas, quando chegam às ruas, na hora de por a mão na massa, esquecem de tudo! Mudam de faixa sem utilizar a seta. Não usam a seta para virar em uma esquina. Não usam a seta nem para sinalizar que vão entrar ou sair de um estacionamento!!!! Ou seja, quando você vier para Jaú, traga uma bola de cristal para adivinhar o que o motorista pretende fazer. Acredito que em Jaú as concecionárias de veículos deveriam vender a seta como "opcional" (já pensou que legal? O vendedor vem até um jauense e oferece um pacote "bem, nós temos este carro modelo novo com ar condicionado, vidros e travas elétricas, protetor de carter e seta." aí o jauense responde "Ah, vê sem seta mesmo, porque isso eu não uso para nada").
Já reparou em Brasília-DF? Se um pedestre na calçada olha para a faixa de pedestre numa rua movimentada, todos (eu disse TODOS) os carros param antes da faixa para o pedestre atravessar. Ele (o pedestre) não precisa ficar pisando na faixa, pedindo "por favor, parem para que eu possa atravessar"! Os motoristas de lá sabem que devem "dirigir como um todo", com muitos e muitos carros na rua ao mesmo tempo interagindo entre sí, e não "como um só" como acontece aqui em Jaú. Já aqui na nossa cidade, se você ameaçar parar o carro ou moto antes da faixa para deixar um pedestre atravessar, você será (com certeza absoluta) acertado em cheio na traseira por outro veículo desatento. Nossos excelentes motoristas pensam que estão sozinhos na rua. Não ligam se estão próximos demais do carro da frente, não olham para o motorista do outro carro para ver se ele vai virar ou não; não se preocupam em ligar a seta (do lado certo!) para avisar quem vem atrás (ou dos lados ou da frente) que ele quer virar para certa direção, ou para estacionar ou para mudar de faixa.
Nossos motoristas andam sem o cinto de segurança (Meu Deus! O cinto é para salvar sua vida, não para te matar!) por todos os lados, inclusive no centro! Mesmo que você não bata o carro, não atropele ninguem, não perca o controle do seu carro, outras pessoas podem sim cortar um sinal vermelho e atingir a lateral do seu carro e vc pode sim vir a capotar. E quem estará dentro do carro chacoalhando feito um brinquedo? VOCÊ! Como dizem: "se não mata aleja!". Depois ainda dizem que "já ouviram falar" que o cinto mata mais do que salva. Isso é mentira! Estatísticas provam o contrário! 40 mil pessoas morrem em acidentes por ano em todo o Brasil. Quantos morreram por causa do cinto? Me dê oito casos (oito em quarenta mil é bem pequeno, ... eu não conheço nenhum!).
Ainda tem outro "tipinho típico" por aqui: os "alinhados". Algumas ruas daqui são mais largas e retiraram o estacionamento do lado direito (e tendo o lado esquerdo da rua somente para estacionamento). Com essa "folga" do lado direito, e o espaço para transitar ampliado, algumas ruas principais foram "tracejadas" e divididas em duas vias: a da esquerda (mais rápida, para quem vai ultrapassar) e a da direita (mais lenta, para o tráfego normal). Foi uma tacada acertada pelas nossas "autoridades" de trânsito! Parabéns de verdade! Pena que eles esqueceram de um pequeno detalhe: estamos em Jaú. E nossos exímios motoristas não sabem que a rua está "dividida em duas" dando-lhes a escolha de transitarem do lado direito ou esquerdo, conforme sua necessidade. E, nossos motoristas exemplares do tipo "alinhados" andam exatamente no meio da faixa, alinhando o carro com a linha tracejada, ocupando os dois lados da rua, impedindo qualquer tipo de ultrapassagem.
Agora, imagine isso em horário de pico. Os semáforos (nossa linda "onda verde") que vão abrindo um por um, os motoristas que demoram para arrancar com o carro quando "abre o verde", os alinhados ocupando as duas vias, os que não usam seta nem cinto, os motoqueiros que andam com a viseira aberta (claro que tem que andar com a viseira fechada! Se entra um "corpo estranho" nos seus olhos você corre o risco de atropelar alguém!!!!!!!!! Se não consegue andar com a viseira fechada procura um psicólogo para sanar seu problema!) e ultrapassam pela direita (porque os motoristas de carro daqui também não sabem andar do lado direito da rua - que é o lado certo para andar devagar), tudo isso misturado e acontecendo ao mesmo tempo.
E o pior de tudo é escutar as "autoridades" de trânsito dizer que está tudo bom, tudo ótimo. Mudam o que não precisa mexer e parecem não enxergar o que precisa mudar!
Aí voltamos naquela discussão sobre diferenças sociais "de quem é a culpa? do governo ou do povo?" Volto a dizer que é do governo. Por pura impunidade os infratores voltam a cometer as mesmas imperícias (entenda barbeiragem), e (o pior de tudo!) ainda ensinam tudo errado para seus filhos, que usam os pais (barbeiros das vias públicas) como exemplo.

Abraço a todos
Wil - jauradical

(dados da foto: Olympus D595 6mm F4.6 1/500 ISO100)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ar Condicionado Natural

Eis aí um exemplo de um Ar Condicionado Natural, com controle de humidade, temperatura, purificador de ar, abrigo de diversas espécies (inclusive endêmicas - que só existem naquele lugar específico) e além de não custar nada (absolutamente NADA!) não dá gastos.
Desmatamento e Poluição são duas palavras que ouço desde que nasci (e nem faz tanto tempo assim - 1980). Lembro de ouvir isso na escolinha, da professora desenhando na lousa um rio, a água evaporando, condensando em nuvens, e depois chovendo... Lembro mais tarde (já no colégio) de outra professora fazendo o mesmo desenho, mas já acrescentando a poluição no meio, e a chuva ácida descendo. Mais tarde ainda, outra professora acrescentando o assoreamento dos rios, as enchentes provocadas por lixo entupindo passagens de água e pouco espaço para a chuva da rua "entrar" na terra, e, junto com isso, lembro dessa professora tentando explicar o efeito estufa (para quem não sabe, a camada de ozônio deveria servir como um protetor solar para o nosso planeta, mas com os buracos provocados pelo homem os raios do sol passam direto, rebatendo dentro dessa camada, fazendo um efeito parecido com uma estufa) para completar o quadro.
Tenho muito medo do que meus filhos verão na escola. Tenho muito medo, de verdade.
Ensinavam para nós (eu pelo menos aprendi assim) que a amazônia era o pulmão do mundo. Na verdade não é. Os oceanos são o pulmão do mundo. Mas, nossa floresta é um ponto de equilíbrio para o planeta. E pelo que parece as pessoas não dão tanta importância para isso e continuam o desmatamento acelerado, sem seguir nenhum quesito, sem estudo sobre o local, com tantas espécies sumindo do mapa, que talvez fossem a saída para várias doenças que ainda não temos como combater - como o câncer e o HIV.
Se a região desaparecer de vez (e não precisa muito para isso, pois, mesmo aparentando tão imponente e indestrutível a floresta amazônica é muito frágil) a desertificação do local será destruidora para a terra. Um desequilíbrio ambiental sem igual (e sem controle a curto e médio prazo) irá acontecer e será tarde demais para os "cortadores de árvores" se arrependerem (isso é, se eles se arrependerem...pois eles devem estar longe de lá, bebendo água de côco geladinha); e enquanto isso, rios secando, peixes morrendo, animais morrendo de fome, e pessoas sendo obrigadas a migrar para sobreviver.
Nosso planeta vive em equilíbrio. É como um ser vivo: integral. Tudo depende de tudo. Desde a vida de uma célula -equilibrando nutrientes; a circulação sanguínea e todos nossos sistemas (linfático, digestivo, respiratório, entre outros); a cadeia alimentar (quando sobe a quantidade de moscas, a quantidade de aranhas sobe também; e quando as aranhas comem muitas moscas, a quantidade de moscas caem, e quando somem as moscas as aranhas passam fome e morrem; morrendo as aranhas as moscas se reproduzem e começa tudo novamente); uma região que é devastada por uma nevasca e depois florescem neste local plantas incríveis (até mesmo nosso serrado que depois de uma queimada violenta as flores reaparecem lindas e cheias de vida). Tudo, (TUDO mesmo) no nosso planeta vive em harmonia e equilíbrio (salve Sara). Aí, vem o Ser Humano (Nós. Homo-sapiens-sapiens - mas não tão sabidos assim) e tiramos tudo do equilíbrio. Depois, vem a "mãe natureza" cobrar nosso estrago, inundando regiões, deixando muitos passando fome, castigando lugares com a seca e o calor, mostrando que ela é quem manda e se não fizermos algo logo seremos extintos por ela (não se assuste, é isso mesmo!), que está apenas tentando por as coisas no devido lugar, em equilíbrio. Como tudo deve ser.
Concluindo:
Acredito que já passamos da hora de colocar a mão na consciência e rever o que fizemos com nossa casa (entenda nosso planeta). Vivemos aqui e é aqui que viveremos. É aqui que nossos filhos, netos e bisnetos viverão. Não podemos ligar o carro dentro da sala, jogar o lixo na pia da cozinha. Não podemos fazer o que bem entendemos. Como somos animais "racionais", está na hora de colocarmos a mão na massa, reciclar tudo o que é possível (ou mais ainda), parar com esse consumo exagerado (e consequentemente essa produção exagerada de lixo). Procurar produtos que não agridam o meio ambiente na sua produção será primordial daqui para a frente. Hoje deve começar uma nova era. A Era do Respeito com a Natureza.
Quer saúde, qualidade de vida, ar puro e água potável? Ajude a natureza a "reentrar" no eixo.
A NATUREZA precisa do equilíbrio. VOCÊ precisa desse equilíbrio. Pense nisso!
Abraço a todos
Wil - jauradical


(Dados da foto: olympus D595 6mm F4 1/200 ISO50)

Uma questão de bom senso....

Esta semana ouví na rua um comentário assim:
"...Ah, se ele não vai na missa, então ele deve estudar História, tenho certeza..."
Tenho certeza que para muitas pessoas, a Faculdade de História é sinônimo de "ateísmo" (quem não crê em Deus algum).
A relação História-Religião é mais ou menos assim: imagine que você tem um amigo(no caso, estou fazendo uma comparação com a religião) que sempre esteve ao seu lado e nunca lhe deu motivos para desconfiar dele. De repente, alguém lhe mostra que ele matou, estuprou, roubou e fez atrocidades incalculáveis. Deste momento em diante fica a seu critério decidir se: a) vai continuar andando e confiando totalmente nele. b) vai continar com sua companhia mas com um pé atrás. ou c) vai negá-lo como amigo e afastar-se dele.
Dá até a impressão de que todo mundo que faz História é ateu. Não é assim! Negar um livro ou uma religião né é ser ateu! Deixar de frequentar uma igreja não é ser ateu!
Os erros estão aí para quem quiser ver (no sentido de visão), enxergar (no sentido de aceitar) e entender o que a religião causou para a humanidade.
Outro erro ligado à História é a ligação entre Idade Média e Idade das Trevas (salve Profº Fabricio!) e na sequência o período conhecido como "Renascimento" (Salve Profª Nilva). Como se a Idade Média tivesse sido um período "parado", sem evolução. Na verdade, houve sim evolução, muitas coisas devemos a Idade Média. Mas, se não fosse a "Igreja" dominar o pedaço da época, implantando o que bem entendessem nas mentes da população, manipulando qualquer tipo de informação, inclusive com torturas (entenda Tribunal do Santo Ofício), é bem provável que a Ciência teria evoluido bastante naquela época. Duvidaram que a terra era redonda e diziam que a Terra era o centro do universo. Quando foi dito que existia a corrente sanguínea mandaram matar o pobre coitado. Proibiram as leituras (com o index prohibitorum) que "eles" achavam que poderia trazer algum mal. COBRAVAM PELAS INDULGÊNCIAS (isso mesmo: quer ser salvo do purgatório por algum pecado cometido? Pague em moedas!!!!).
Nesta ópoca os cientistas aperfeiçoaram a pólvora, o relógio mecânico, o astrolábio, o garfo, as roupas de baixo, aperfeiçoaram os mapas e caravelas, a anestesia... tudo isso com a pressão da igreja em cima dos cientistas, não deixavam dissecar cadáveres para estudar anatomia. Ainda por cima, quando alguns perceberam que isso não estava certo, foram protestar (por ex, Lutero, em 1517, pregando suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg) deram de cara com o Papa e todo seu pessoal, sendo até excomungado por uma burla papal...
Antes de continar, não quero que com este texto alguém julgue a Igreja, mas sim, que conheçam um pouco de seu passado. Os livros estão aí, com suas referências e fontes originais. Não há o que contextar, apenas o que se aprender, e, como já disse (ou melhor, escrevi), quanto mais se aprofunda, menos se gosta...
Voltando e fechando o assunto, este protesto que alguns "iluminados" tentaram, ficou conhecido como a Reforma, mas logo em seguida a Igreja bateu de frente com sua "Contra-Reforma", tentando de qualquer maneira deter a perda de fiéis para as novas religiões que estavam surgindo. De qualquer forma, essas reformas abalaram (e muito) os pilares da igreja, tirando (e limitando) seu poder e influência nos reinados. Boa parte do dízimo parou de ser entregue aos Papas e suas terras foram tomadas pelo Estado.
De lá para cá, seu "poder" foi diminuindo até chegar ao ponto onde conhecemos (a Igreja atual) e nascemos conhecendo.
Este é seu passado (hiper, mega, ultra) resumido. Apenas uma pequena fração de sua ruindade cometida no passado está escrito aí em cima. É um divisor de águas, se quiser conhecer mais existem inúmeros bons autores que tratam o tema de maneira ímpar (mas não vale a pena pegar material da internet para isso... os livros ainda são mais seguros)
Abraço a todos e um ótimo 2008!
Wil - jauradical

(dados da foto: Olympus D595 6mm F2.8 1/250 ISO50)